Praxe.
É praxado quem quer, quem não quer não é obrigado a nada. Aquilo para mim sempre foi e continua a ser uma grande palhaçada, mas para mim e apenas na minha opinião. Quando entrei na faculdade fui praxada um dia. Passei um dia inteiro de joelhos num anfiteatro às escuras, em cantoria e a dar cachaços a mim mesma e a dizer "ri-me, f#di-me". Fiquei com os joelhos negros durante uma semana. Como disse, achei isto tudo uma grandessíssima palhaçada que em nada contribuía para a minha integração, e cortei o mal pela raiz. Nunca mais lá pus os pés e nunca ninguém me obrigou a nada nem me perseguiram por não o querer.
Não é a praxe a culpada do que aconteceu. É a irresponsabilidade de quem se sujeita a tudo em nome de uma tradição.
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