terça-feira, fevereiro 08, 2011

O acordo do desacordo


Quer se goste, quer não se goste o acordo ortográfico veio para ficar. Está em vigor e quem se recusa a aceitá-lo, a única coisa que consegue é ficar desatualizado.

É daquelas coisas que para mim, nem concordo nem discordo, acompanho! Se formos a ver, se não houvessem acordos ortográficos, ainda hoje escreveríamos farmácia com PH ou usávamos o "V" como "U". A evolução é uma constante e a nota de ordem é a simplificação, e o que este acordo visa é simplificar, uma vez que o que foi suprimido foram as consoantes mudas, ou seja palavras como "facto" ou "pacto" não são afetadas pelo novo acordo uma vez que o "c" se lê na verdade. Agora palavras como "directo", "baptismo" ou "óptimo" são afetadas pois as consoantes não são audíveis. Não é a "abrasileiração" do português como tanto se ouve por aí, é a simplificação da forma escrita.

Se custa a adaptação? Claro que custa! Também custou quando os aéreos entraram em circulação e não foi por haver meio mundo contra eles que eles desapareceram (desaparecem mas é do bolso, mas isso é outra história...).

Se se gosta? Eh pá, à 1.ª, à 2.ª e à 3.ª não se gosta, pois claro que não! Não foi assim que aprendemos a escrever e soa mal, pois soa!

Já agora fica aqui uma ferramentazinha de ajuda: http://www.portoeditora.pt/acordo-ortografico/conversor-texto/

Se não os consegues vencer, então junta-te a eles!

3 comentários:

Sissamar disse...

Para mim, tudo o que seja para simplificar acho bem! Venha ele!

Turista disse...

Miss Dreams, pois... lá terá que ser! Gostei, da tua última frase, pois resume o que eu sinto ;)

L.H. disse...

Eu, como professora de Língua Portuguesa, sinto uma espécie de urticaria quando leio as palavras escrita tendo em conta o novo acordo. Mas, já que não os podes vencer, junta-te a eles... Right?